Praça
A Praça Mauá era, inicialmente, uma região alagada e ficou conhecida como a Praia de Nossa Senhora e, posteriormente, como Prainha. Era onde ancoravam as embarcações que abasteciam a cidade com alimentos. Sua localização compreendia as regiões entre o Morro da Conceição e o Morro de São Bento. É onde se localizam o Marco Distrital e o Paço Municipal. A praça surgiu em 1801, como Largo da Misericórdia. Em 6 de Outubro de 1887, recebeu o nome de Praça Mauá. Esta foi uma homenagem feita ao Visconde de Mauá, empresário gaúcho tido como pai dos empreendedores brasileiros. Além desses edifícios, lá se encontra também o prédio do jornal “A Noite”, que foi o primeiro arranha-céu do Brasil. O que marcou o início do processo de verticalização do país. Posteriormente, tal edifício também abrigou a “Rádio Nacional”. O novo porto da cidade foi construído entre 1904 e 1910, representando um grande avanço para o comércio e a indústria. Junto à praça se encontra a Estação de Passageiros do porto, um pequeno edifício com estilo medieval e com vitrais no interior. Através do porto, entravam na cidade pessoas ilustres vindas do exterior e de outras regiões do país. Este mesmo porto era o local onde se reuniam as multidões para aclamar tais celebridades, como Evita Perón e o presidente Roosevelt. Foi também por onde saíram e chegaram os pracinhas que lutaram na Segunda Guerra Mundial.
Conflitos arquitetônicos
O edifício “A Noite” representou um marco na arquitetura carioca, construído com estilo moderno no fim da década de 20 no centro do Rio de Janeiro, visualmente rivalizava com o pão de açúcar, foi o primeiro arranha-céu da América latina, e deu início a verticalização brasileira.
Serviu como sede do jornal A Noite e da Rádio Nacional, um dos meios de comunicação mais importantes da época e que serviram para a sua popularização, já que a emissora de rádio contava com programas de auditório e com os rádio-teatros. Porém, tal