A praça
A busca de alguns cidadãos conscientes por melhorias sociais e políticas é constante, algumas tentativas acabam sendo “vans”, mas ainda, outras acabam por obter sucesso e assim incentivam a população a continuar lutando por seus direitos com a esperança de melhorias.
O filme “A praça”, indicado ao Oscar de melhor documentário em 2011, retrata nitidamente a luta por direitos de um povo que através de manifestações populares levaram um ditador a renúncia, o que simbolizou o que seria o inicio de grandes conquistas, mas que apesar disso sofreram grande repressão e foi alvo de violência e tortura.
No decorrer do filme, durante três anos de manifestações, várias reviravoltas acontecem, renúncias, conquistas, injustiças, eleições, mandatos, e até mesmo deposições desenrolam o enredo de uma trama vivida no Egito por pessoas que reivindicavam seus direitos, revolucionários que idealizavam uma política mais justa. A revolução foi feita, mudanças foram alcançadas, fizeram sua voz valer, mas ainda não é o suficiente, há muito o que reivindicar.
De fato, como no filme “A praça”, existe espaço sim para revoluções se o povo estiver disposto e preparado para isso com o foco voltado para um único objetivo e conscientes do poder de sua voz. Opressão, perseguição e violência são obstáculos que estarão sempre presentes numa luta de ideais políticos e sociais, mas que terão que ser enfrentados para se alcançar um “mundo justo”.