Praticas emergentes

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Dietmar Samulski analisa como a psicologia do esporte pode favorecer atletas e treinadores sexta-feira, 25 de junho de 2010, às 7 :27 hs
Para o professor Dietmar Martin Samulski, do Departamento de Esporte da Escola de Educação Física da UFMG, o acompanhamento psicológico do profissional do esporte é tão importante quanto seu treinamento físico. E isso vale não só para os atletas, mas também para treinadores, dirigentes e técnicos.
Doutor em psicologia do esporte pela Universidade de Colonia (Alemanha), Samulski acompanhou a delegação brasileira nas últimas três Paraolimpíadas (Sydney, Atenas e Pequim) e nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, na qual o Brasil apresentou seu melhor desempenho na história da competição. Atualmente, é presidente da Sociedade Sul-Americana de Psicologia do Esporte (Sosupe) e desenvolve pesquisas sobre estresse psíquico, qualidade de vida e recuperação de atletas. Nessa entrevista ao Portal UFMG, o pesquisador fala sobre Copa do Mundo e a importância do treinamento psicológico para o desenvolvimento do atleta.
Como a psicologia do esporte vem sendo apropriada atualmente na preparação dos atletas?
O treinamento esportivo moderno deve ser interdisciplinar, portanto o atleta precisa de uma preparação não só física, mas também mental. Por isso a importância da psicologia do esporte. Ela melhora a motivação do atleta e desenvolve habilidades mentais como autoconfiança e capacidade de concentração. Existem estudos que mostram que, para formar um atleta vencedor em dez anos, são necessárias de 12 a 15 mil horas de treinamento sistemático e aplicado. Ou seja, é um trabalho muito duro. Oferecer assistência psicológica a esses atletas é importante para fazê-los superar os obstáculos, além de contruibuir para sua formação intelectual. Por isso que muitos clubes de futebol já desenvolvem esse tipo de trabalho desde as categorias de base.
Falando de futebol, em época de Copa do Mundo, a pressão sobre os jogadores da seleção brasileira é muito

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