pratica pedagogicas
AÇÕES PEDAGÓGICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia
31/03/2014
1 TEMA/ASSUNTO
Já dizia Paulo Freire (2001) que aprender a ler e a escrever é aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto numa relação dinâmica vinculando linguagem e realidade e ser alfabetizado é tornar-se capaz de usar a leitura e a escrita como meio de tomar consciência da realidade e de transformá-la.
Ao longo dos anos a alfabetização tem sido alvo de inúmeras controvérsias teóricas e metodológicas, exigindo que a escola e, os educadores se posicionem em relação às mesmas, construindo suas práticas a partir do que está sendo discutido no meio acadêmico e transposto para a sala de aula a partir de suas reinterpretações e do que é possível e pertinente ser feito. Um sujeito pode ser alfabetizado sem ser letrado, uma vez que os textos aplicados em sala de aula não lhe dão condições para resolver questões que o mundo lhe propõe. Por outro lado, pode também ser letrado sem ter sido alfabetizado, e esta, é uma situação encontrada no comportamento de não-escolarizados que desenvolveram formas variadas de leitura, transformando seu dia-a-dia num cenário informativo.
É letrada a pessoa que consegue tanto ler quanto escrever com compreensão uma frase simples e curta sobre sua vida cotidiana. É iletrada a pessoa que não consegue ler nem escrever com compreensão uma frase simples e curta sobre sua vida cotidiana. (UNESCO apud SOARES, 2001, p. 71).
Enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou grupo de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade. Agindo dessa forma, quais mudanças sócio-discursivas ocorrem em uma sociedade quando ela se torna letrada? Se o professor valoriza o letramento, que atividades de leitura e de escrita serão desenvolvidas na sala de aula?
Procurando responder a estas