Pratica de ensino
FACULDADE SUMARÉ
Pedagogia
Turma NMB
Prática de Ensino II
“A necessidade que temos de poder lutar cada vez mais eficazmente em defesa de nossos direitos, ele ser competentes e estar convencidos da importância social e política de nossa tarefa, reside no fato de que, por exemplo, a indigência de nossos salários não depende apenas das condições econômico-financeiras do Estado ou empresas particulares. Tudo isso está muito ligado a uma certa compreensão colonial de administração, de como lidar com gastos públicos, hierarquizar as despesas e priorizar os gastos.”
Freire, Paulo. Professora sim, tia não. Terceira Carta: Vim fazer o magistério porque não tive outra possibilidade. Pág.:33, Parágrafo segundo.
A recente política do nosso país criou um projeto que tem obrigado nossas crianças a irem à escola em troca de benefícios financeiros, o “bolsa Família”. O projeto paga uma determinada quantia em dinheiro às famílias que matriculam suas crianças na escola, e mantem as mesmas com frequência continua, sem faltas. Este sistema de incentivo as famílias de baixa renda, tem feito de muitas crianças a única provedora de seus lares, com pais e responsáveis sem emprego só se preocupam em não deixarem seus filhos faltarem, estejam eles doente, cansados ou prejudicados emocionalmente.
Esta ação pública é uma das formas de transformar a escola em um trabalho infantil, onde não é mais valorizado a importância do estudo e a grandeza de se adquirir conhecimento, é a fácil forma de se ganhar dinheiro.
Através desta iniciativa, e de muitas outra, é que famílias brasileiras deixem de lado um antigo discurso aos seus filhos “Se você quer ser alguém, vá estudar”. A forma de facilitar as coisas em nossa sociedade tem trazido à tona aquele ditado popular que ajuda nossa reflexão “é preciso ensinar a pescar, e não dar a pesca pronta”.
Enquanto estivermos