Pratica de ensino
Falar em alfabetização é falar de um processo abrangente, abstrato e que insere a criança, o adulto na sociedade do século XXI, ser analfabeto atualmente é ficar a margem da realidade da sociedade, já que se vive em um mundo carregado de material para ler tanto impresso como digital, a internet trouxe uma avalanche de progresso no processo da informação, divulgação e principalmente comunicação, sem falar dos outdoors, folders, folhetos, propagandas, mídias entre outros. A Educação é a alavanca de transformação, é através dela que teríamos pessoas participativas e ativas na construção, manutenção da sociedade, por isso a partir da década de 1980 discutiu-se muito sobre a alfabetização, que nua e crua significa codificar e decodificar a linguagem escrita, saber o que está escrito, até então seria suficiente? Ampliando o leque a discussão decorreu da prerrogativa será que codificar e decodificar a linguagem escrita são suficientes para viver, sobreviver em uma sociedade progredindo intelectualmente e digitalmente gradualmente? É nesta questão que estudiosos levantam a necessidade do Letramento, que alfabetizar “decodificar e codificar” a linguagem escrita é insuficiente, e o letramento traz um conceito e subsídio onde o educando desenvolve habilidades e comportamentos de uso competente da língua escrita nas práticas sociais que a envolvem no contexto do, por meio do e em dependência do processo de aquisição do sistema alfabético e ortográfico da escrita, ou seja, o educando não apenas saber ler e escrever, o mesmo lê textos, tabelas, gráficos, bulas, jornais e consegue interpretá-lo para a vida, interage com o mesmo através da compreensão do que está escrito. Sendo assim alfabetizar significa saber ler e escrever e o letramento é exercer práticas sociais de leitura, criando hábitos de ler textos diferenciados e com autonomia. Diante do que foi lido preocupo-me coma prática