Pragas da mandioca

Introdução

A cultura do algodão (Gossypium hirsutum L.) é uma das mais tradicionais do Brasil e tem dado sinais de forte avanço nos últimos anos. A sua cadeia produtiva gera riquezas superiores a US$25 bilhões de dólares anualmente, representando cerca de 4% do PIB nacional e mais de 13,5% do PIB industrial (TÊXTIL, 2004).
No campo, os sinais de avanço são consideráveis. Apesar da redução da área plantada na safra 2005/2006, que foi de 19,4% menor que a do ano anterior, o país tem colhido produções históricas: 1.309,4 milhão de toneladas de pluma na safra 2003/2004, 1.298,7 na safra 2004/2005 e 1.046,5 na safra 2005/2006, cultivando mais de 1 milhão de hectares com a cultura do algodão (CONAB, 2006).
Os dados do último levantamento de campo, realizado divulgado pela Conab no dia 09/08/2012, indicam que com uma área plantada de 1.395,9 mil hectares a safra brasileira de algodão, na temporada 2011/12, cujos trabalhos de colheita se encontram em andamento nos principais estados produtores, deverá totalizar-se em torno de 4.961,3 mil toneladas de algodão em caroço (Quadro IV e 1.868,1 mil toneladas de pluma Quadro V). As respectivas produtividades médias foram avaliadas em 3.554kg/ha de algodão em caroço e 1.338 kg/ha para o algodão em pluma. (CONAB, 2012).
Em termos de produção mundial, o algodão está entre as quatro culturas mais importantes de produção de fibras. Atualmente a produção mundial soma 25.5 milhões de toneladas de sementes de algodão cultivados em 34.8 milhões de ha. China, EUA e Índia são os principais produtores de algodão do mundo, representando cerca de 60% da produção mundial.

Desenvolvimento

O algodoeiro do gênero Gossypium sp., cultivado mundialmente é uma planta que há muitas décadas atrai o interesse de pesquisadores de diversos países na busca pelas suas reais origens (Camilo de Lelis Morello e Eleusio Curvelo Freire). Os autores divergem sobre sua origem, onde alguns afirmam que este é oriundo no continente americano enquanto