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Prólogo Estava chovendo naquele dia, o dia que Grant nunca iria esquecer, o dia em que conheceu sua “amada”, nunca se esqueceria daqueles olhos negros que se arregalavam à medida que Grant era esfolado vivo pela pessoa que um dia dizia ser a sua esposa. Um homem humilde, cabelo grisalho, olhos marrons, sem más intenções, apenas mais um que foi enganado por um dos mais cegos sentimentos que é o amor. Sua esposa se chama Merry, uma moça com grande coração bem como o tamanho de sua faca, cabelos loiros encaracolados, uma silhueta corporal perfeita como a de uma modelo, boca pequena, mas mortal, Grant aprende isso da pior forma possível. Grant anda no parque de sua cidade como de praxe, mas algo está diferente, formava-se uma neblina pouco espessa, o ar está denso com vento frio. Era incomum naquela região uma situação daquelas, onde o sol reinava, deixando a parte do dia totalmente ensolarada. Ao avistar um banco vazio, Grant pensa em sentar para observar tamanho fenômeno. À sua frente vê uma silhueta de forma humanoide se aproximar de si. Enfim a silhueta toma forma de uma mulher, Grant nunca havia visto tamanha beleza em uma moça, morena de cabelos encaracolados, vestindo roupas de frio como se já esperasse aquela situação no parque. Ao chegar perto dele, pergunta: - Posso me sentar? – A mulher parecia muito deprimida, como se tivesse acabado de perder um ente querido. - Claro que pode. – Responde Grant. Poucas palavras, mas é o suficiente para que o destino trace o rumo daquelas duas pessoas que um dia poderiam ser chamadas de um casal.