Potencialidades dos alunos como leitores
Enquanto a primeira encontra-se ligada à ideia de quantidade, a segunda caracteriza-se pela qualidade. Na primeira, tem-se a impressão de que se lê, quando na verdade o que se faz é apenas um acumulo de fatos, dados, informações que logo desaparecerão da nossa mente. Na segunda, há não apenas a apreensão do que foi lido como também a integração entre o lido e o vivido, dessa forma, apreender, isto é, assimilar o conteúdo de um texto implica, portanto, a sua incorporação ao mundo vivido pelo aluno.
Se uma criança não sabe ler, não sabe corrigir a escrita, não sabe interpretar, não sabe transmitir iniciando-se uma corrente de erros, problemas que interferem em todas as disciplinas e em todas as instâncias da vida da criança.
Por essas razões, não se pode obter ou fornecer aos alunos um bom nível quantitativo de leitura, sem conseguirmos primeiro, um bom nível qualitativo; não se pode transformar alunos em bons leitores sem terem primeiro se transformados em leitores dinâmicos, apaixonados na relação com o texto, ao invés de dispersos e indiferentes.
Ler é um processo e proporcionar acesso à leitura é se dispor a vivenciar esse processo, cuja condição primordial é a própria prática de ler. Lendo, relendo, voltando a ler, escolhendo os textos fundamentais de nossas vidas, e, principalmente, gostando de ler, vamos nos construindo e construindo nossos alunos como leitores.
Quem teve um primeiro contato prazeroso com a Literatura Infantil e a possibilidade de ver, manusear, ler o texto através das imagens e com uma variedade suficiente, ou então teve a oportunidade de ouvir dos pais, responsáveis ou professores histórias infantis, contos de fadas, fábulas, poesias, possivelmente, de acordo com a