Prof. Célia Barbosa
Célia Gomes Domingos Barbosa
[Dezembro 2012]
O leitor não nasce, “faz-se” (Barroco, 2004)
Actualmente estamos rodeados de informação e habituamos-nos a ter acesso, à mesma, nas suas diversas vertentes, de uma forma rápida, aliás instantânea. Com esta alteração, a nossa relação com o tempo e espaço, tem-se alterado.
A vida dos nossos alunos está cada vez mais marcada pela leitura em várias dimensões, tendo como suportes, smartphones, tablets, computadores, consolas de jogos, televisões, etc. Adotam novas maneiras de ser e estar. Por esse motivo torna-se muito importante que a escola e nomeadamente a biblioteca escolar (BE), consiga moldar-se para se adaptar a este novo mundo e adotar novas linguagens e novas formas de ajudar a ensinar e aprender. 2
FORMAÇÃO DE LEITORES EM TODAS AS DIMENSÕES
A BE deve dispor de:
Professores e funcionáriorios especializados
Recursos diversificados em suportes também diversificados Espaços próprios para estar só e em grupo
RESULTADO:
apoio ao ensino diversidade de serviços adequados às necessidades, de acordo com o projeto educativo Combater o iletrismo. Pelo desenvolvimento da leitura – parece ser o meio óbvio, se é que as palavras continuam a significar o que as motiva. Como consegui-lo? Se a leitura é escolha, a resposta idónea parece ser: motivando a escolha, gerando apreço. (Nascimento,
2006)
Para formar leitores, é fundamental, em primeiro lugar, criar o gosto pela leitura.
Quando alguém descobre que afinal gosta de ler, dificilmente deixará de o fazer. Para isto é necessário agradar e ir de encontro aos gostos e necessidades de todos os seus utilizadores.
Uma das formas de chegar mais perto dos leitores e de cativar novos leitores é precisamente através da leitura espontânea. A leitura é uma atividade bastante enriquecedora, esta atividade permite desenvolver capacidades muito importantes a vários níveis. Ao ler enriquece-se o