como se formaram os estados

INCLASSIFICÁVEIS – ARNALDO ANTUNES que preto, que branco, que índio o quê? que branco, que índio, que preto o quê? que índio, que preto, que branco o quê?

que preto branco índio o quê? branco índio preto o quê? índio preto branco o quê?

aqui somos mestiços mulatos cafuzos pardos mamelucos sararás crilouros guaranisseis e judárabes

orientupis orientupis ameriquítalos luso nipo caboclos orientupis orientupis iberibárbaros indo ciganagôs

somos o que somos inclassificáveis não tem um, tem dois, não tem dois, tem três, não tem lei, tem leis, não tem vez, tem vezes, não tem deus, tem deuses,

não há sol a sós

aqui somos mestiços mulatos cafuzos pardos tapuias tupinamboclos americarataís yorubárbaros.

somos o que somos inclassificáveis que preto, que branco, que índio o quê? que branco, que índio, que preto o quê? que índio, que preto, que branco o quê?

não tem um, tem dois, não tem dois, tem três, não tem lei, tem leis, não tem vez, tem vezes, não tem deus, tem deuses, não tem cor, tem cores,

não há sol a sós

egipciganos tupinamboclos yorubárbaros carataís caribocarijós orientapuias mamemulatos tropicaburés chibarrosados mesticigenados oxigenados debaixo do sol

1°) A que espécie a música faz referência? Como é possível perceber isso? A música faz referência ao ser humano, porque diz que somos inclassificáveis, de tanto que somos ou temos. A seguinte frase é um bom exemplo: somos o que somos inclassificáveis. Não tem um, tem dois, não tem dois, tem três, não tem lei, tem leis, não tem vez, tem vezes, não tem deus, tem deuses.

2°) Que recurso o autor utiliza para defender a ideia de que somos inclassificáveis? Nós somos da mesma espécie, mas tudo é diferente, nossos costumes, nossas raças, ideologias, pensamentos, cotidianos, e esse foi o recurso, o autor utilizou de nossas diferenças para associar que somos inclassificáveis devido a nossa adversidade.

3°) É possível afirmar que somos