Posso
Compreendida inicialmente numa perspectiva essencialista (Friedmann,
1992), que a identifica como propriedade dos postos de trabalho, a qualificação também tem sido analisada sob uma perspectiva historicista ou relativista (Naville, 1956), que centra a análise no homem, não como fenômeno técnico individualizado, mas como valor social e diferencial dos trabalhadores. Em outras palavras, a qualificação passou a ser compreendida muito mais como uma relação social complexa entre as operações técnicas, a estimativa de seu valor social e as implicações econômico-políticas que advêm dessa relação, do que como estoque de saberes.
Schwartz (1995) equaciona essas abordagens propondo que a qualificação tem três dimensões: