Sim, eu posso!
Odair Natalio Canestraro
Nos Estados Unidos da América no auge da economia e consumo, existia o slogan “Sim, eu posso!”. Todos saíram em busca de saciar suas vontades, consumindo tudo o que pudessem, fazendo com isto que as indústrias locais tivessem um crescimento sem limites. Muitos queriam também chegar ao seu primeiro milhão de dólares, o que os colocou no topo dos países em disputa pela hegemonia do poder.
Hoje temos no Brasil um cenário que leva a uma situação muito próxima ao dos norte-americanos, respeitada as devidas proporções. O mundo globalizado facilita em muito os acessos a novas tecnologias o que impõem um crescimento econômico rápido, e em contrapartida dão um embalo aos consumistas de plantão.
Mas vamos voltar a raiz do problema. O simples fato de estarmos vivos, o ato natural de respirar, interfere diretamente gerando impactos ao meio ambiente, pois inspiramos o oxigênio e retornamos ao ar o dióxido de carbono (CO2), que é conhecido como o gás de efeito estufa, um dos responsáveis pelo aquecimento global. E assim, qualquer uma de nossas ações produzem impactos inevitáveis, ações estas como beber água, comer, gerar o esgoto e os resíduos. Para nossa mobilidade utilizamos automóveis, motocicletas, ônibus ou qualquer outro veículo automotor, todos estes que poluem o meio ambiente, pois parte do principio da queima de combustíveis resulta em gases de efeito estufa. Medindo atualmente, em torno de 85% da população brasileira está vivendo nas cidades, com isto, a urbanização trouxe, além do crescimento destes centros, prejuízos para a natureza, aumentando cada vez mais, pois quanto maior a concentração humana, maior a poluição.
Outra situação de agravamento do ataque ao meio ambiente é o consumo acelerado e descontrolado, em uma sociedade onde as pessoas recebem avaliação pelo o que, o quanto, o valor dos seus bens de consumo, o quanto de novidade tem na sua aquisição, o