positivismo no brasil
Quando, no século XIX, Auguste Comte elaborou o Positivismo, talvez jamais tenha pensado que não a Europa, mas um país sul-americano é que viria ser o solo fértil aonde germinariam as suas idéias.
Foi durante o chamado Segundo Império, isto é, por volta de 1850 que as idéias positivistas chegaram ao Brasil,
Foi no Rio de Janeiro, entre o final do Império e a República que o Positivismo foi mais notável no Brasil, desempenhando um papel central tanto no processo de Abolição da Escravatura quanto no de Proclamação da República no Brasil, destacando-se o coronel Benjamim Constant ( que, depois, foi homenageado como o epíteto de “Fundador da República Brasileira”
Ao fazer uso do lema “ordem e progresso” os republicanos e bem mais a frente os militares que toma o poder a partir de 1964 colocavam à população brasileira que para haver progresso seria necessário ter a “ordem”, ou seja, todos deveriam respeitar e aceitar as regra imposta pelo governo, qualquer protesto era visto como sinal de contrariedade ao progresso brasileiro.
No regime militar (1964/1984) caberia ao estado manter a “ordem interna a qualquer preço”, mesmo que para isso fosse necessária a repressão violenta que marcaria esse como um dos piores períodos políticos brasileiro.
Houve no Brasil dois tipos de positivismo: um positivismo ortodoxo, mais conhecido, ligado à Religião da Humanidade e apoiado pelo discípulo de Comte Pierre Laffitte, onde teve grande influência na formação da república. O casamento civil, o decreto dos feiras e a separação da igreja; e positivismo heterodoxo, que se aproximava mais dos estudo primeiros de Augusto Comte que criaram a diciplina da sociologia e apoiada pelo discípulo de Comte Emile Littré.
A conformação atual da bandeira do Brasil é um reflexo dessa influência na política nacional. Na bandeira lê-se a máxima política positivista Ordem e Progresso, surgida a partir da divisa comteana “ O Amor por princípio e a