Positivismo Nazista
Em torno do final do século 16, pela ação combinada dos preceitos de Bacon, das concepções de Descartes e das descobertas de Galileu, marcou-se um momento em que o espírito da filosofia positiva começou a pronunciar-se em oposição ao espírito teológico e metafísico. O positivismo surge então, na Europa no início do século 19 como um triunfo do liberalismo europeu, cujo preceito básico era que a natureza humana seria a base da própria lei natural, e do cientificismo que reconhecia uma só natureza material unindo o mundo dos fatos e dos valores.
A transformação da estrutura racional apriorística do liberalismo ocorre numa tentativa de conciliação com o empirismo. A contestação do racionalismo abstrato pelo cientificismo traz à tona uma outra percepção: a de que os fatos só são conhecidos pela experiência. Passa então, o positivismo, a dominar o pensamento típico do século 19 como método, cuja base estava na certeza rigorosa dos fatos de experiência como fundamento da construção teórica, e como doutrina, na medida em que buscava a revelação da própria ciência.
O fundador do positivismo foi Augusto Comte[1] que, tomando como base a antigüidade clássica e seus pensadores, observou que o problema basilar da filosofia havia sido até os seus dias, a explicação da estrutura do universo, descobrindo-lhe o elemento essencial, à custa de cujas modificações se criavam as coisas percebidas. Comte verificou que esta filosofia diversificou-se, ao longo dos séculos, nas diversas ciências existentes, tomando isto como ponto de partida para seu pensamento: um novo papel para a filosofia, um novo objeto. Sob a visão de Comte, todos os sistemas pareciam dar como possível o conhecimento do absoluto pela razão humana, e o positivismo veio contrapor-se a isto, ou seja, contesta esta possibilidade. Sob a visão positivista, não há possibilidade de conhecer o absoluto pela razão humana, portanto, devemos ater-nos aos fatos