entrevista
Escola observada Colégio Municipal Armando Xavier de Oliveira
Chegamos às 19:30, horário que a aula começa e a professora Rose junto com os alunos nos receberam muito bem, há duas turmas de sete alunos, seis jovens e oito adultos e uma professora que se revezava entre as duas turmas, porque sempre faltava professor, inclusive nesse dia, a professora relatou que estava complicado ficar com as duas salas, mas começou a aula de inglês e em seguida a de artes, em uma turma havia um aluno com necessidades especiais (cadeirante) Eder.
A professora Rose passou uma atividade em dupla na aula de artes que falava de padrões de beleza com a musica de Zeca Baleiro (salão de beleza) e depois promoveu um debate com as questões do texto e relacionou-as com a música que foi utilizada na aula. Rose nos informou que tem que ter muito jogo de cintura para atender as duas salas, perguntamos aos alunos se eles tem a disciplina de geografia, seu José um dos alunos respondeu que sim, e confessou que os dias de quinta e sexta-feira são seus preferidos, mas talvez por timidez não explicou o motivo; percebemos que Vagner é um aluno que não permanece muito tempo na sala de aula, mas apesar da rebeldia ele demonstra possuir respeito e um carinho muito grande pela professora Rose.
Perguntamos como ela se sente enquanto educadora do EJA?
Ao que nos respondeu, eu amo minha função e me sinto realizada aqui, ensino também em uma escola particular e em uma escola pública de ensino médio, apesar de todas as dificuldades que o professor enfrenta em sala de aula ainda assim me surpreendo as vezes com a docência mas o público que mais gosto de trabalhar é o EJA porque eles querem muito aprender e valorizam muito o trabalho do professor, é possível perceber toda a evolução em relação a aprendizagem, é muito enriquecedor e gratificante o reconhecimento.
Já no final da aula estávamos conversando com a professora Rose quando o Eder chegou de repente e