Pos graduada

Resenha

O Banquete – O amor

O Banquete ou do Amor, é um dos diálogos mais ricos de Platão, trata-se de uma narrativa, onde são expostos vários discursos de louvor e celebração ao Amor.
Esta passagem é uma das mais céleres dos diálogos de Platão, é a apresentação por Sócrates de um discurso de Diotima, sacerdotisa de Mantinéia, sobre o Amor como desejo- de beleza, de imortalidade, de sabedoria- como processo de elevação da alma em busca da perfeição.
A história se inicia falando sobre a concepção do Amor, que ocorreu entre Poros, o deus da Riqueza e Penúria.
Desde sua concepção Amor serviu e assistiu Afrodite que é bela, pois, ama o belo.
Para Diotima, Amor, não tem distinção de pessoas, nem de ricos nem de pobres e ele pode estar em diversos lugares.
Amor é a conquista de tudo o que é belo e bom, desejoso e capaz de sabedoria, sempre a favor da verdade, é maleável, encantador e envolvente. Está acima do ser humano e também é esperançoso.
Amor não se mede, não tem fronteiras, nunca é pobre ou rico, e pode estar em qualquer um desde o sábio ao ignorante.
Após este breve relato Diotima responde a uma questão de Socrátes sobre os sábios e ignorantes.
Diotima faz uma analogia entre amado e amante.
Sendo o amado belo, suave, perfeito e abençoado enquanto que o amante é diferente, pois está satisfeito consigo mesmo.
E quando questionada sobre a utilidade do Amor para o ser humano, ela responde: não adianta o ser humano ser belo por fora, e sim que este seja bem orientado no campo da alma e procurar ver beleza em todas as pessoas amando-as.
O ser humano deve entender que as pessoas são diferentes em seus costumes, leis, ideais, e a beleza deve ser apreciada de uma forma geral.
Continua dizendo que quando o homem é instruído desde muito jovem nas questões sobre o amor, ela vai aprendendo de uma forma segura e gradual muitas coisas sobre o Amor, a visão se torna maravilhosa e bela, natural, eterna, não tem intensidade e é incondicional. E para quem ama a