Pós graduada
ESTRUTURA PSICOLÓGICA
Valéria Marques da Silva Rocha
Toda atividade possui algum grau de direção e seletividade.
O homem recebe diversos estímulos, dentre esses ele seleciona os mais importantes e responde respondem a aqueles poucos que são especialmente fortes ou que parecem parcialmente importantes a ele, assim destaca alguns e inibe outros. Assim, ele conserva alguns essenciais para a sua atividade, e abstrai os outros que dificultam o seu processo racional de pensamento, escolhendo sempre aqueles que o capacitem a atingir o seu objetivo imediato ou a realizar um ato necessário para executar algumas operações intelectuais necessárias.
O caráter direcional e a seletividade dos processos mentais são denominados atenção, assim o fator responsável pela escolha de elementos essenciais para a atividade mental, ou processo que mantém uma severa vigilância sobre o curso preciso e organizado da atividade mental.
Os partidários da psicologia defendem o ponto de vista o qual a seletividade e a direção da atenção são simplesmente o resultado da organização estrutural do campo percebido, e o que governa atenção, nada mais é do que as leis estruturais da percepção visual.
Os partidários do idealismo, que mantinham posição oposta, traçavam uma linha divisória entre a percepção direta e a atenção, vendo a atenção como um fator mental específico. A atenção é determinada inteiramente por forças ideais que são de caráter mental.
Com essas abordagens torna-se quase impossível qualquer solução científica para o problema de seus mecanismos cerebrais, já que os psicólogos negam qualquer necessidade de pesquisar estruturas ou sistemas especiais de atenção e ficam satisfeitos ao apontar o caráter estrutural que ocorre nas zonas receptoras do córtex, enquanto os partidários do idealismo acham que não há necessidade de pesquisar quaisquer bases materiais área este ato fundamentalmente mental.
Os indicadores autonômicos ou eletrofisiológicos da reação de orientação têm