Graduada e pós graduada

Resenha crítica

COSTA, Jurandir Freire. Ordem medica e norma familiar. - Rio de Janeiro: Edições Graal.

Nascido num pequeno vilarejo de Pernambuco em 1944, Jurandir Freire Costa foi morar na cidade de Recife-PE onde formou-se em Medicina. Logo depois viajou para Paris, iniciando sua formação psicanalítica, no internato em Psiquiatria e um trabalho em Etnopsiquiatria na École Pratique des Hautes Études. Voltou ao Brasil e fixou residência no Rio de Janeiro, cidade na qual terminou sua formação psicanalítica. É membro do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), no Instituto de Medicina Social (IMS). O capitulo VI do livro Ordem médica e norma familiar tem como titulo: Homens e mulheres e no mesmo é constituído por cinco subtítulos no qual o primeiro aborda. O contrato conjugal, logo no inicio há uma visão geral sobre o casamento, pois, a todo momento o casamento aparece como uma decisão tomada unilateralmente pelo responsável, que impunha ao dependente a obrigação de casar sem levar em conta sua opinião. Na segunda parte trata do casamento como instituição higiênica destacando as características do casamento concebido pela higiene pois o que interessava era a saúde do filho, e o autor mostra que por esta razão, a seleção do parceiro conjugal tornou-se uma questão capital para a higiene. Na terceira parte busca-se estimular uma reflexão crítica sobre o sexo e o amor no casal disciplinado e logo em seguida trata do pai como manequim higiênico do homem o que significa que. O homem, segundo a higiene devia ser antes de tudo pai. Este pai que foi o manequim higiênico do homem. E mostra também características de libertinos, celibatários e homossexuais, sem esquecer de falar sobre o machismo e a paternidade. Por fim o texto da obra de Jurandir Freire Costa, diante da questão da mãe como mulher e da mãe higiênica: amante do filho, e aliada dos