Portugal em Luta com as classes Sociais
O texto aqui interpretado aborda as classes sociais em Portugal, com o fim de se verificar, se aquilo a que assistimos são melhorias da condição social ou se podemos considerar como mobilidade social. 1
Acerca da mobilidade social, e segundo o autor, em Portugal ainda não existem estudos produzidos sobre a mesma, porém existem relatórios internacionais, como o realizado em 2010 pelo OCDE2. Nesse relatório está referido que Portugal apresenta um dos piores índices de mobilidade social entre gerações. Se um filho de pais licenciados tem mais probabilidade de estar no topo de uma hierarquia, poderá mostrar que a educação tem um papel crucial na hierarquização da sociedade, ou seja, individuo que faça parte de uma família com habilitações superiores, tem mais probabilidade de se encontrar no topo de uma hierarquia, de pertencer a determinado grupo privilegiado sendo nesse sentido mostra que a educação é importante para se subir na vida
A mobilidade Social pode ser entendida como sendo ascendente ou descendente, um dos exemplos apresentados no artigo mostra a realidade de Sandra, um caso de mobilidade social ascendente, uma vez que as suas origens eram de recursos escassos, e “actualmente” está em Inglaterra a trabalhar numa multidimensional na área da engenharia eólica. Um outro caso é o da família da Inês que possui um elevado apoio cultural, mas actualmente não consegue usufruir desses benefícios estando assim em situação de mobilidade descendente.
O autor Manuel Villaverde Cabral caracteriza como normal a mobilidade social ascendente portuguesa até ao final do séc. XX, pois esta estava associada à modernização é a economia, com isto, houve mobilidade da classe operária para a classe média, contudo é importante referir que grande parte da população se situa no sector primário e secundário caracterizado por falta de qualidade.
Para Elísio Estanque a mobilidade ascendente realmente existiu, porém muito graças à mudança