Referimos, em síntese, alguns aspectos do acervo das suas análises e acção, a que a vida deu e continua a dar razão: «nas tendências da evolução do mundo contemporâneo e na incansável actividade internacionalista e de solidariedade com os trabalhadores e os povos e em prol do movimento de libertação nacional, das forças anti-imperialistas e do fortalecimento do movimento comunista»; «na denúncia da posição do fascismo que falava da “natural pobreza do país” para encobrir a política de rapina e exploração dos trabalhadores e do povo a favor dos grupos monopolistas, aspecto que nos nossos dias ganha nova evidência com a promoção e a defesa do empobrecimento e do agravamento da exploração»; «na consideração do papel de classe do Estado e do seu uso coercivo, com as privatizações e os seus mais diversos mecanismos ao serviço do capital monopolista, cujo domínio sobre a economia está na base do caminho de declínio e desastre nacional em curso»; «na valorização do aparelho produtivo e da produção nacional como elemento central de soberania e desenvolvimento do País»; «na afirmação do papel da classe operária e dos trabalhadores, da sua organização e unidade, da formação de uma grande frente social abrangendo classes e camadas antimonopolistas e do papel central da luta de massas, e na consideração de que, sejam quais forem as circunstâncias existentes, a luta é sempre necessária e vale sempre a pena, porque é ela e a força que dela emana que, em última instância, determina a evolução dos acontecimentos, a transformação da sociedade»; «na valorização do colectivo partidário, na definição da identidade comunista, na necessidade de reforço do Partido e na afirmação do seu papel. Aspectos que nos dias que vivemos se projectam com redobrado apelo ao reforço do PCP, o partido necessário, indispensável e insubstituível aos trabalhadores, ao povo e ao País»(1); na definição do ideal e do projecto comunistas e na sua projecção no futuro.
Análises acertadas
Entre esses