Portadores de deficiência
Em algumas sociedades, como sabemos, a criança, a mulher e o velho são vítimas de abusos de poder e de superioridade. O mesmo acontece em relação a cor da pele, em que o “racismo” aparece como um espelho de ridículo complexo de superioridade e de opressão. Outras e variadíssimas condições e comportamentos são considerados "distintos" e “diferentes” da maioria.
Mas afinal, o que é “deficiente” e “não deficiente”? Esta relação além de confusa, de alguma forma afasta ou exclui os “indesejáveis”, cuja presença “ofende”, “perturba” e “ameaça” a ordem social .
O contexto do deficiente exige uma mudança de atitudes, para que após se mudem as ações.Surge a necessidade de integração dos portadores de necessidades especiais, proporcionando-lhes as mesmas condições de realização e de aprendizagem, independentemente das condições, limitações ou dificuldades que o ser humano manifeste.
O direito à igualdade de oportunidades educacionais é o resultado da luta dos “militantes” dos direitos humanos, luta esta que implica a obrigatoriedade do Estado em garantir gratuitamente unidades de ensino para todas as crianças, quer portadores ou não, de alguma deficiência.
O portador de necessidades especiais é uma pessoa que existe, sente pensa e cria, portanto, tem igualmente, direitos. Tem uma limitação corporal ou mental que pode afetar aspectos de comportamento, aspectos estes, muitas vezes fortes e adaptativos, outras vezes fracos e pouco funcionais, que lhes dão um perfil peculiar. Aspira uma relação de verdade e de autenticidade e não de coexistência conformista e irresponsável.
Preconceito e Família
O preconceito e as diversas formas de rejeição que os Pnes são vítimas, somente agrava o problema de muitos, que poderia ser resolvido, ou pelo menos amenizado.
A rejeição começa nas famílias, com a dificuldades dos pais em aceita-los com suas necessidades.
Preocupados com as causas e tomados por descabidas “consciência de culpa”, os