PORTADOR DE DEFICIENCIA
COM A FAMÍLIA E A SOCIEDADE
Flávia Leão Almeida Silva1
Daniele de Barros Gomes1
Angela Maria Soares Ferreira2
Rua Vereador José Valentino da Cruz, nº54, bloco C, apto1002. CEP: 36570-000
Centro – Viçosa, MG.
(31) 9604-3282 flavinhaleao@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO
Ao longo da história da humanidade, o destino das crianças “diferentes” era a indiferença, o abandono e, em alguns povos, culturas e épocas, até a morte. Nos dois últimos séculos pôde-se observar significativa mudança em vários aspectos, culturais, sociais e outros, a respeito da deficiência e sobre a inclusão. Infelizmente fenômenos culturais como a ignorância, superstição e preconceito ainda contribuem para a marginalização e exclusão das pessoas com diferenças, impedindo o desenvolvimento pleno do exercício da cidadania.
Quando o filho cresce, e precisa sair de casa para receber educação formal, como toda criança “normal”, surge insegurança por parte dos pais. Eles temem o tipo de tratamento que eles darão ao seu filho e a reação dos outros pais e das outras crianças. Há um receio em colocarem seus filhos em uma sala de aula regular, a qual consideram não-preparada em sua organização e dinâmica para recebê-los e onde, portanto, estarão “menos protegidos”. Porém, em nenhuma circunstância pode-se privar o deficiente de vivenciar experiências comuns na vida daqueles ditos “normais”. Cabe aos pais a criação de experiências de vida que garantam a estimulação adequada e a maximização do seu ajustamento social.
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Estudante de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG
M.S. Prof.ª do curso de Economia Doméstica – Universidade Federal de Viçosa
A partir desse momento de superação, o portador da deficiência se depara com vários obstáculos: a sociedade, as adaptações físicas (ou a ausência delas), o preconceito, a falta de profissionais especializados para atenderem suas necessidades.
A relação que o