Por uma vida melhor
Steven Pinker diz: “De acordo com a dicotomia infelizmente padrão, prescritivistas acreditam que certos usos são inerentemente corretos e outros inerentemente incorretos, e que, para promover formas corretas é defender a verdade, a excelência, a moralidade e o respeito para o melhor de nossa civilização. Para satisfazer as incorretas, entretanto, é incentivar o relativismo, o populismo vulgar, e o emburrecimento da cultura letrada e os descritivistas, de acordo com este esquema, acredita que as normas de correção são arbitrárias da classe dominante, projetados para manter as massas em seu lugar. A língua é um produto orgânico da criatividade humana e as pessoas devem ter a liberdade de escrever”. (PINKER, 2012, False Fronts in the Language Wars).
Segundo Joan Acocella: “Os combatentes prescritivistas estavam empenhados em nos instruir em como escrever e falar e os descritivistas sentiram que tudo o que poderia legitimamente fazer em discutir a linguagem era para dizer o que a prática corrente era”. (ACOCELLA, 2012, The English Wars).
Os prescritivistas acreditam que a norma culta padrão está correta e o relativismo incentiva a linguagem falada popularmente. Atualmente qualquer tipo de fala é considerado língua, mas infelizmente ainda existem os preconceitos linguísticos. Qualquer tipo de língua falada pode ser compreendida em determinada situação e faz parte de nosso cotidiano. O falante tem que entender que, por exemplo, em uma prova acadêmica deve-se usar a norma culta padrão, mas na fala cotidiana fica a critério da situação envolvida.
O Sr. Reinaldo de Azevedo é contra a polêmica do livro, o seu posicionamento segue: “Começo este texto pelo óbvio: o nome é péssimo. “Por Uma Vida Melhor” pode ser título de livro de medicina, de religião e de autoajuda, mas não de língua. Terá certamente uma vida melhor o aluno que dominar o