Jornalismo
A energia nuclear é baseada na divisão de átomos de um determinado elemento químico. Sempre, quando divididos, os átomos liberam energia, mas os átomos de elementos como o urânio e o plutônio liberam uma energia muito maior, assim podendo ser melhor aproveitado. Essa energia mantém unidas as partículas do núcleo de um átomo, que quando dividido libera uma grande quantidade de energia.
A energia nuclear é gerada pelos reatores das usinas. Estes reatores são montados de uma forma que intercala as barras do combustível fóssil, normalmente o urânio ou o plutônio, com barras moderadoras de nêutrons. Essas barras moderadoras podem ser de carbono, grafite, cádmio ou água pesada. Os nêutrons liberados da fissão colidem com o núcleo dos moderadores, que absorvem os nêutrons. Assim a reação fica controlada, pois só um dos nêutrons liberados pode reagir novamente. A energia gerada faz com que a temperatura da água dentro do reator aumente, se transformando em vapor. Esse vapor aciona uma turbina, que gera a energia elétrica. Depois de sair da turbina, o vapor passa por um condensador, onde é resfriado por uma fonte externa próxima à usina. Por isso as usinas normalmente ficam perto do mar.
Pelo motivo de esses elementos gerarem uma energia muito grande, até hoje há uma preocupação em utilizar essa forma de energia. Em todas as centrais de energia nuclear há o risco de perda de controle, causando explosões e assim podendo trazer grandes estragos às áreas próximas. Exemplos de desastres causados por essa energia são as explosões das usinas de Fukushima, Chernobyl e Three Miles Island. Em 1979, na usina de Three Miles Island, na Pensilvânia (EUA), ocorreu a fusão do núcleo do reator, que acabou liberando altos índices de radioatividade, que alcançaram regiões próximas. O desastre de Chernobyl, na Ucrânia, ocorreu em 1986, com um incêndio e vazamento de radiação dos reatores da usina, causando ferimentos e mortes de milhares de pessoas. O vazamento ainda pode