Por que os jovens não devem ler
O autor do referido texto relata a situação atual dos jovens estudantes do Brasil. Mostra uma realidade na qual os jovens não possuem interesse na leitura e este fato os mantém alienados, desinformados, dispersos e desinteressados nos contextos sociais e públicos do país.
A desinformação é uma boa opção, segundo o autor, pois “a realidade é brutal” e assim evitam-se maiores sofrimentos e preocupações, podendo o jovem viver de maneira egoísta e inconsequente. De acordo com o mesmo, sobrará mais tempo para eles cuidarem do corpo e de outras coisas que são relativamente fúteis.
Em alguns segmentos do texto, o autor usa como recurso uma variação extrema da linguagem indo desde a linguagem culta a informal ou banal, porque as pessoas estão desatentas para uma leitura e o vocabulário mais sábios, e como conseqüência utiliza a linguagem habitual, do cotidiano da maioria dos jovens.
Utiliza, ainda, citações de poetas e pessoas importantes na sociedade brasileira para subsidiar sua ironia sobre o fato da leitura ser “prejudicial” de alguma maneira para o jovem, recomendando para que ninguém mais leia, pois, se ler, suas opiniões e conteúdos serão mais aguçados para o entendimento de assuntos relacionados ao nosso país, que não são nada estimulantes.
Todavia, entendemos que o texto utiliza a figura de linguagem: ironia, para representar e criticar a atual conjuntura dos jovens e os seus desinteresses na leitura e, por conseguinte, nas questões políticas e sociodemográficas do país. Portanto, enquanto não houver um incentivo maior por parte do governo, das famílias e dos próprios estudantes para a leitura, não haverá mudança, logo, não haverá progresso na sociedade.