Diabetes melitus
Conceito: é um grupo de síndromes caracterizadas metabolicamente por hiperglicemia e alteração do metabolismo da glicose devido ao prejuízo relativo ou absoluto na produção e ou ação da insulina. Esta associada a complicações microvaculares, macrovascular secundaria, aterosclerose acelerada, neuropatia, gestação complicada e maior susceptibilidade a infecções.
Classificação:
1-Diabetes mellitus tipo I: (antiga insulina dependente, diabete juvenil). Foi subdividida em 1A e 1B, ambas associada a grave deficiência da insulina, que tende a levar a cetoacidose e dependencia absoluta da insulina. É mais comum em crianças, adolescentes e jovens.
D.M tipo 1A: é considerada doença autoimune crônica, ocorrendo em indivíduos geneticamente susceptíveis. É causada por destruição seletiva das células produtoras de insulina nas ilhotas de Langerhans. Cerca de 3,2% dos diabéticos são portadores do tipo autoimune, parece que os anticorpos relacionados são: antiinsulina sensível: 55%, especifico: 63%. Antidescarboxilase do acido glutâmico (anti GAD) sensível: 80%, especifico: 90%. Antiilhota (ICA) sensível: 60%, especifico: 40%. Através destes anticorpos é possível predizer o risco desenvolver D.M 1ª em indivíduos saudáveis e principalmente parentes de 1º grau de diabéticos tipo 1 A. vantagens do uso destes anticorpos: identificação de indivíduos com este tipo de doença. Estimar a progressão e a gravidade. Identificar D.M 1 A de inicio tardio (adulto). Hiperglicemia que ainda não é acompanhada de cetoacidose, permite a instituicao de insulina precoce.
D.M tipo 1B: denominada idiopatica, caracterizada por deficiência de insulina mas sem relação com anticorpos.
2-Diabetes mellitus tipo 2: diabetes de maturidade, não insulino dependente. É a mais comum (90%) resulta da secreção inadequada de insulina associada ao desenvolvimento de resistência a sua atuação nos tecidos periféricos. Surge, mais comumente em adultos e idosos. Dificilmente leva a cetoacidose, mas