populismo
Populismo é a política baseada no vínculo emocional entre o governante e o povo, sendo realizada por praticas que representam, ou sugerem representar, os interesses desse povo. O governante populista não precisa do apoio individual de ninguém, nem de nenhum partido para fazer a sua mediação com a população. Ele vai pessoalmente de encontro dela, apresenta-se como amigo pessoal de todos, preocupa-se com a situação de cada um para, a partir dessa suposta relação de proximidade, cria laços que permitirão a ele ser eleito sob aprovação desta grande massa que nele confia. Apesar de amplamente adotado pelas diferentes correntes políticas do período, desde sua origem, o Populismo foi encarado com desconfiança por alguns setores dessas mesmas correntes políticas, tanto da esquerda quanto da direita. As de direita, representadas pelo antivarguismo da UDN, sempre recriminaram o populismo pelas suas práticas demagógicas, notadamente a concessão de benefícios sociais através do aumento irresponsável do gasto público. Já os setores de esquerda, especialmente a comunista, apontava para o caráter reacionário e desmobilizador que marcava as concessões feitas pelos governantes populistas, enfatizando que essas concessões enfraqueciam a luta organizada da classe operária e denunciando que, dessa maneira , uma espécie de venda era colocada nos olhos das massas, distanciando-as de maiores possibilidade de assumir o controle exercido sobre elas próprias pelo Estado. Na América Latina, o populismo foi um eficiente mecanismo de integração das massas populares à vida política, favoreceu o desenvolvimento econômico e social ao mesmo tempo em que, convenientemente, subordinou essa integração a forma burguesa de desenvolvimento. Logo, o Populismo não se encaixava como uma corrente