Filosofia

1) Por que podemos atribuir à consciência a causa primordial do surgimento da religiosidade?
R.: Com a consciência nos questionamos sobre o certo e o errado. Logo o ser humano não possui resposta para tudo, nasce a crença em poderes superiores ao humano e à busca de meios para comunicar-nos com ele para formar a consciência de bem e mal em forma de dogmas.
2) Que significa dizer que “temos consciência do tempo”? Como é nossa relação com o tempo no trabalho? E na memória?
R.: Que fazemos uma diferenciação no interior de nossas vidas com respeito ao que já aconteceu e ao que está acontecendo. Ao trabalhar os homens se relacionam com um tempo que não é o presente e sim o futuro, pois o trabalho é feito em vista de algo que ainda não existe no presente e que virá a existir no futuro. A memória é responsável pelo sentimento da identidade pessoal e da comunidade de uma vida que transcorre no tempo.
3) Por que a consciência do tempo nos leva à consciência da morte? Qual o papel dessa consciência no surgimento da religiosidade?
R.: O fato de que somos conscientes do tempo como uma presença ( o presente ) situada entre duas ausências ( o passado e o futuro ) e de que somos conscientes de nossa identidade e da identidade de nossos semelhantes nos leva a conceber uma existência futura , num outro lugar ou num outo mundo, para onde vamos após a morte. A crença numa vida futura explica por que uma das primeiras manifestações religiosas em todas as culturas são os rituais fúnebres . A crença em divindades e numa outra vida após a morte define o núcleo da religiosidade e se exprime na experiência do sagrado.
4) O que é a experiência do sagrado?
R.: . O sagrado é a experiência simbólica da diferença entre os seres, da superioridade de alguns sobre outros, do poderio de alguns sobre outros, superioridade e poder sentidos como espantosos, misteriosos, desejados e temidos.
5) O que é o encantamento do mundo?
R.: O sagrado opera o encantamento do mundo, habitado por