Teoria da Informação
A TEORIA DA INFORMAÇÃO
Nos anos 40, vários autores da Escola de Palo Alto propõem uma compreensão da comunicação como processo social permanente. As correntes norte-americanas desenvolveram-se de forma marginal até a década de 1960, ,em virtude das pesquisas serem hegemonizadas por um campo de estudo chamado Mass Comunication Research (MCR).
O que permite dar unidade a esse conjunto de estudos são quatro características comuns: orientação empiricista, orientação pragmática, o objeto de estudo, e o modelo comunicativo que fundamenta todos os estudos: Lasswell.
A obra de Lasswell é identificada como campo de estudo inicial da MCR, e este campo pode ser dividido em três grupos: Teoria Matemática, Corrente Funcionalista e Teoria dos Efeitos.
Teoria Matemática:
Desenvolvida por Shanon e Weaver apresenta-se como uma sistematização do processo comunicativo a partir de uma perspectiva puramente técnica, com ênfase nos aspectos quantitativos. O foco está no canal mecânico: Qual canal (meio de comunicação) passa maior informação, para mais pessoais com a menor quantidade de ruído. A preocupação é definir um modelo comunicativo que servirá de suporte para todas as pesquisas da MCR.
Corrente Funcionalista:
Aborda hipóteses sobre as relações entre o indivíduo, a sociedade e os meios de comunicação. Tem sua motivação de pesquisa nas funções exercidas pela comunicação de massa na sociedade. Entre os principais modelos estão os de Wright, Lasswell e o de Lazarfeld-Merton.
Wright: prevê funções e disfunções dos meios, quando a comunicação cumpre seu papel entre os indivíduos ela é funcionalista.
Lasswell: apresenta funções: de vigilância, de interação, de transmissão de herança cultural e recreativa.
Lazarfeld-Merton: atribuição de status, a execução de normas sociais e o efeito narcotizante.
Uma das principais contribuições da Corrente Funcionalista para consolidar a MCR foi a tentativa de formalização do processo comunicativo a