resumo
Curso de Pedagogia
CÍNTHIA ALVAREZ COSTA
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Brasília - DF
2014
No espaço escolar o termo avaliação é muitas vezes associado como exame, nota, fracasso e sucesso, promoção e repetência. Luckesi (2005) afirma que nossa prática educativa passou a ser direcionada por uma “pedagogia do exame”. O que importa é a nota e não como foi obtida. Os alunos têm sua atenção centrada na promoção. Os professores têm sua atenção nas provas, utilizando-as para ameaçar e torturar seus alunos.
As provas servem para reprovar, utilizando-as para o disciplinamento social dos alunos em que a avaliação da aprendizagem escolar independe do processo de ensino-aprendizagem. Importante instrumento de controle social através do medo e da ameaça do castigo antecipado
De acordo com Luckesi (2005) o principal desdobramento da atenção centralizada nas provas, exames e notas recai na relação professor-aluno, utilizando a avaliação da aprendizagem como principal mecanismo de disciplinamento social dos alunos. A utilização das provas como ameaça aos alunos, por si, não tem nada a ver com o significado dos conteúdos escolares, mas sim com o disciplinamento social dos educandos, sob a égide do medo (LUCKESI, 2005, p.22).
Na visão desse estudioso o castigo é o instrumento gerador do medo, seja ele explícito ou velado, sútil – o psicológico. A ameaça é o próprio castigo antecipado do ponto de vista do controle. Uma vez que a ameaça é o castigo psicológico que faz com que muitas pessoas ajam em função do medo e da permanente ameaça.
LUCKESI, aponta três consequências desse tipo de avaliação chamada de Pedagogia do exame: Pedagogicamente, ela centraliza a atenção nos exames; não auxilia a aprendizagens dos estudantes. [...] Psicologicamente, é útil para desenvolver personalidades submissas. [...] Sociologicamente, a avaliação da aprendizagem, utilizada de forma fetichizada, é bastante útil para os processos de