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RESENHA
UMA ANÁLISE SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DA ETNOGRAFIA EM
AMBIENTES ORGANIZACIONAIS
Francisco Rodrigues da Silva Neto1
André Onfenhejm Mascarenhas possui graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas - SP (1998), graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (2003), mestrado e doutorado em Administração de Empresas pela Fundação
Getulio Vargas - SP (2003 e 2006). Seus interesses de pesquisa incluem avançar na compreensão das questões de gestão da inovação e sustentabilidade em suas implicações à gestão de pessoas, gestão estratégica de pessoas, inovação social, cultura e mudança organizacional e gestão intercultural.
O autor analisa ambas as ciências, e demarca suas abrangências ao considerar que, a
Administração encontra suas categorias de análise no espaço organizacional, o que influencia em seus objetivos e resultados (p. 89). Daí, os estudos comparativos terem sido muito mais utilizados. No entanto, Mascarenhas ressalta ainda que, há outra vertente nesses estudos que considera as categorias Cultura Nacional e Cultura Organizacional, neste sentido a cultura nacional ganha maior visibilidade por se ela a responsável pelas influências à cultura organizacional, o autor propõe ainda a leitura de Motta e Caldas (1997), que demonstram como a cultura brasileira influenciam no espaço organizacional. (...)
No tópico seguinte, o autor considera a experiência da área da Antropologia, e utiliza
DaMatta (1987), que destaca que, o principal objetivo da Antropologia é a “transformação do
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Docente do Centro Universitário do Pará (CESUPA). Doutorando em Desenvolvimento Sustentável
(NAEA/UFPA). Contato: fneto@cesupa.br
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exótico em familiar e a do familiar em exótico”, o que já havia sido apontada por