população afro-descendente
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O presente a seguir, busca analisar o racismo contra o Afro-descendente no Brasil, cujo mesmo, foi o último país a abolir formalmente o trabalho escravo. Ressaltando que a abolição da escravatura, fruto do interesse burguês pôs no mercado de trabalho mão-de-obra não especializada, ou seja, ocupação informal. Isso contribui para a gradativa desvalorização do grupo Afro ao longo da história. Herdamos do período colonial um mundo repleto de preconceitos, apesar do intenso processo de miscigenação. Os negros eram tratados como seres inferiores, verdadeiros animais ou objetos, eram ridicularizados por seu aspecto físico, crenças ou por seus costumes. O passado do negro, explica sua posição social inferior na contemporaneidade, muitos resquícios das práticas escravistas vieram a contribuir para que ele passasse a ocupar os piores lugares no mercado de trabalho, as mais baixas remunerações e vestisse o manto de uma postura de malandragem e erotismo. Estereótipos construídos para criar uma ideia de negro enquanto sinônimo de indolente e não trabalhador. Essa realidade exige de toda a sociedade brasileira uma reflexão sobre a condição da população Afro-descendente no país.
O Brasil sempre procurou sustentar a imagem de um país sem preconceito racial, apesar das desigualdades estarem visíveis tanto na educação como no mercado de trabalho e no dia-a-dia. Este racismo enraizado, disfarçado, mas sempre presente e violento acontecem devido ao mito da democracia racial. Os homens brancos afirmam e reafirmam não serem racistas, que nada têm contra os negros, mas a sociedade brasileira branca, culta e educada, fala e até acreditam em suas palavras, porém suas ações não são bem assim. Pode-se dizer que os mitos criados pelos racistas estão sendo apagados aos poucos, devido pela atuação brilhante de alguns Afro descendentes, em todos os níveis, estes têm provado em competência, capacidade e inteligência nos vários ramos de trabalho e em sua conduta ética perante a