Ponderador
Postado em 29/11/2013 por Midias Sociais PMKB
A ponderação do cronograma é necessária para criar uma unidade de medida única para todas as atividades do projeto, que, quando somadas, representam o escopo contratual.
Ao desenvolver o cronograma do projeto é importante definir o critério que será utilizado para ponderar as atividades e gerar a Curva S física do empreendimento. Em outras palavras, precisamos definir qual base de cálculo para atribuir o peso de cada atividade no cronograma.
Neste artigo iremos abordar os caminhos mais utilizados por planejadores, evidenciando as vantagens e desvantagens de cada tipo de ponderação através de exemplos práticos.1. Ponderação física baseada na opinião especializada
A ponderação baseada em opinião especializada é bastante utilizada no planejamento a nível estratégico, ou quando ainda não se tem informações suficientes para detalhar o cronograma do projeto.
Exemplo: Projetos 10%, Suprimentos 30%, Construção 50%, Comissionamento 10%.
Este tipo de ponderação não é recomendado quando o projeto já tem EAP e cronograma, pois não apresenta um critério bem definido e está associado simplesmente à opinião especializada da equipe do projeto, sem nenhum embasamento teórico.
Geralmente a opinião especializada é formada com base em outros projetos ou na experiência dos profissionais envolvidos. A deficiência deste tipo de ponderação é que a opinião especializada é algo muito pessoal, podendo não refletir a realidade do projeto.
2. Ponderação física baseada na duração das atividades
A maioria dos softwares de planejamento faz automaticamente a ponderação baseada na duração das atividades, quando não existem recursos alocados. Apesar de ser uma prática condenada, muitos profissionais ainda trabalham com cronogramas sem recursos carregados.
Definir o peso das atividades pela duração significa dizer que quanto maior o prazo de realização de uma atividade, maior o valor físico esta terá no