políticas educacionais e desigualdades à procura de novos significados
Arroyo (p.1387, 2010) comenta sobre a forma como o Estado se pensa ou como é pensado nos centros de formulação de políticas sócio-educativas. Acredito que o conceito de Estado faz-se condizente com esta reflexão:
Conceito de Estado: A ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em um determinado território.
O autor comenta que há um pressuposto que o problema está na sociedade, ou seja, nos pobres, nos coletivos populares, nos setores vulneráveis, em risco, nos coletivos desiguais e que o Estado é a solução. O Estado tem como dever resolver os problemas da sociedade, sobretudo dos excluídos.
Concluo com a pergunta a que se refere o autor:
Como os desiguais são pensados nas análises de políticas sócio-educativas? Os cadernos dos alunos e professores foram pensados para os coletivos feitos desiguais?
(P.1391) O termo inclusão é utilizado pelo autor com base também na Lei 9394/96 artigo 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Refletindo sobre a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, podemos notar que o acesso a todos ( cadeirante, rico, pobre, DF,DM,DV, LA...) e o professor na sala de aula, só com GLS, 50 alunos na sala de aula, alguns sem educação, falta de respeito com o colega e com o professor. Isso é acesso? Qual a política para a permanência na escola? Aprovação automática. São muitos fatores e muitos contextos.