POLITICAS PUBLICAS

1867 palavras 8 páginas
A Saúde que queremos e o SUS que temos!

Discutir a saúde pública no Brasil requer mexer com um tema complexo que trata da vida real dos trabalhadores e das conseqüências que o capitalismo provoca na forma de viver e de adoecer da população. O SUS é fruto de um intenso processo de organização e luta dos trabalhadores na década de 80 e que foi garantido na Constituição Federal de 1988. O SUS foi criado a partir da luta do povo, dos profissionais da saúde, da luta, da necessidade de dar atenção à população no que se refere à saúde. Nos seus poucos anos de criação, o SUS vem tendo várias falhas, como todo sistema. Há, então, a necessidade de se instalar algumas alterações para que esse Sistema Único de Saúde seja eficaz como no papel. Inicialmente é essencial modificar a forma como é vista e a atenção básica, de forma que seja organizada e estruturada para que, então, seja a porta de entrada do SUS, e não as atenções de média e de alta complexidade, que acabam gerando mais custos desnecessários ao SUS. A partir dessa alteração, o SUS será capaz de dar conta da atenção integral à saúde universalmente. Essa atenção tem que ser resolutiva, que promova, proteja e recupere a saúde.

Outro tema importante para ser repensado é a questão do financiamento que estão escassos e sendo empregados erroneamente, é imprescindível para a eficácia do sistema, um melhor repasse e distribuição dos valores arrecadados. O valor repassado do Governo Federal deve ser maior (cerca de 70%) para os municípios, que é onde realmente necessita urgentemente para a atenção à saúde, e o restante (30%) às secretarias estaduais. As secretarias municipais repassam apenas 15% dos seus recursos, e as secretarias estaduais apenas 12%, desse montante apenas 7% é destinado à atenção básica, sendo que o desejável seria de pelo menos 30% de todo setor da saúde seja destinado ao básico da saúde para que esse sistema dê conta de pelo menos 80% dos problemas da população brasileira. Ou seja, um valor

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