Politicas publicas e educação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA
Curso de Especialização em Serviço Social, Políticas Públicas e Direitos Sociais.
Disciplina: Estado e Direitos Sociais - 2ª parte.
Professora: Maria Sônia Lima Nogueira.
Karen Kristine Vasques de Moraes
Artigo: Políticas Públicas de Educação.
Fortaleza, 05 de abril de 2012.
Políticas Públicas de Educação
“A aprendizagem é a nossa vida, desde a juventude até a velhice, de fato quase até a morte; ninguém vive durante dez horas sem aprender.” Paracelso
A necessidade de enfrentar novos padrões de produtividade e competitividade, impostos pelos avanços tecnológicos está levando à redescoberta da educação. Será, o conhecimento necessário para transformar a realidade o ideal de emancipação humana, em conjunto com a determinação sustentada e a dedicação dos indivíduos para conduzir a auto–emancipação da humanidade, apesar de todas as adversidades ou apenas favorecem a realização dos fins retificados pelo capital?
A educação obrigatória no Brasil não pode continuar tendo sua identidade diluída, ora como simples política de proteção social numa perspectiva assistencialista, ora apenas com processo de formação de consciência numa perspectiva ideologizante, ora com uma vaga preparação para vida, sem objetivar o que seria essa preparação. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver. Todos os dias, misturamos a vida com a educação.
No período republicano o uso a palavra educação, não era tirar realmente a ignorância da massa da população e sim no sentido particular como antídoto à ociosidade e à criminalidade e não como instrumento que possibilitasse melhores condições de igualdade social. Com o surgimento da escola surge a necessidade a de iniciar a divisão das tarefas, separando de forma hierárquica os saberes, ou seja, a necessidade de sistematizar as diferentes formas de trabalho. Assim surgem as hierarquias sociais que desencadeiam um processo