Politicas Publicas de Saude no Brasil
Publicado em Dezembro/2006, o artigo relata os principais eventos para a compreensão das políticas públicas de saúde no Brasil, começando pelo ano de 1930, onde a assistência a saúde estava limitada as ações de saneamento e combate as endemias voltadas para o ramo agrário-exportador. Aos poucos, o estado vai aumentando sua intervenção no setor de saúde, com o surgimento da previdência social e os institutos de aposentadorias e pensões (IAP), porém o modelo inicial da assistência médica não era universal e baseava-se nos vínculos trabalhistas.
Em 1953, foi criado o ministério da saúde, que tem caráter coletivo, e fez com que a política de saúde ficasse totalmente polarizada no âmbito da coletividade.
No ano de 1972 ampliou-se a abrangência previdenciária, dando direitos as classes mais desprovidas, como as empregadas domésticas e os trabalhadores rurais. Quatro anos após, é fundado o MRSB (movimento da reforma sanitária brasileira), que preconizava um novo modelo sobre a importância da assistência primária a saúde.
O surgimento do Plano de Pronta Ação (PPA) desburocratizou o atendimento de urgência e permitiu o atendimento ambulatorial para toda a população nos casos de urgência, e foi o início da universalização do atendimento. Logo em seguida o PIASS (Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento) no nordeste, foi muito importante para evidenciar a necessidade da atenção primária, Anos depois, esse programa abrangeu todo o território nacional. Antes destes programas, as ações eram fragmentadas e não tinham integração.
Em meados de 1977, o ministério da saúde já reconhecia que era necessário organizar os serviços dentro dos princípios da atenção primária.
As ações integradas de saúde (AIS) representou o passo inicial para o processo de descentralização na saúde, e colocou em prática a reforma sanitária. O fato principal da institucionalização foi a nova forma que a constituição federal de