Politica e Economia
Ainda seguindo a linha da análise e remédios contra a impunidade, vamos analisar juntos algumas premissas que no dia-a-dia estão sendo relegadas ou esquecidas.
O pilar da sociedade, considerado como um dos três poderes da república democrática é o Judiciário, a quem cabe analisar os casos e julgar os processos contra políticos.
Porque depositamos tanta esperança nesse pilar e ele nos devolve tão poucos resultados?
Certamente porque existe aí, a meu ver, outra “falha” da análise política que é feita pela imprensa e cientistas da área.
Tratamos como políticos apenas os deputados, vereadores, prefeitos, governadores e etc. esquecemos que todos os entes da república, que estão seguindo uma carreira ao topo das instituições são cidadãos políticos.
Os desembargadores, ministros, tem indicação seja da OAB, seja do presidente da república e para chegar ao topo da magistratura tornam-se muito mais candidatos do que juízes, os funcionários de concursados, de carreira, são entes público e políticos, os ministros dos tribunais de contas, também o são, ou seja o ente público de qualquer poder ou segmento, eleito, indicado, contratado ou concursado, está a serviço da sociedade, é homem público.
Na mais alta corte do judiciário, por exemplo, um é escolhido por ser negro, outra por ser a primeira mulher, outro por relevantes serviços prestados, ou seja, no fundo seleções subjetivas e que dependem das articulações de influência, força e poder dentro dos níveis governamentais e da sociedade.
Dessa forma, são visceralmente políticos, acima de magistrados, muito mais do que a “toga” o manto do homem público lhes recobre os ombros.
Ao concluir isso, chegamos a segunda conclusão, eles julgam seus pares, eles fazem parte do corporativo corpo político da nação e encontram todas as formas de decidir politicamente e justificar juridicamente a decisão perante a sociedade.
É um jogo de cartas marcadas, fruto de verdadeiro ilusionismo, e