politica social 1
Na realidade brasileira dos últimos anos, marcada pela inserção subordinada do país no mundo globalizado e por políticas neoliberais, pelo aprofundamento da miséria e da pauperização, uma questão se coloca: qual o significado das políticas sociais e, mais especificamente, da assistência social como política pública afiançadora de direitos? Recusando a idéia de que o horizonte possível na ordem burguesa atual seja a adoção de políticas sociais que resultem em padrões aceitáveis de pobreza, argumenta-se que a Assistência Social pode ser uma política social que contribui para a inclusão social e para a ampliação da capacidade das classes subalternas de alterar o já dado e construir novas possibilidades para a conquista de políticas sociais universalizantes.
DESENVOLVIMENTO
Pensar nas políticas sociais de um modo geral e, de modo particular, a política de assistência social na realidade brasileira, supõe pensá-las no contexto das contradições da sociedade capitalista, que reside na produção coletiva de riqueza e sua apropriação privada. Conforme Vieira (1992, p. 22), “a política social é uma maneira de expressar as relações sociaiscujas raízes se localizam no mundo da produção.” A Assistência Social no Brasil, no decorrer das duas últimas décadas possibilitou, não ao aos profissionais da área mais a toda a sociedade envolvida no processo, visualizar a diferença entre assistencialismo e assistência, nos levando a uma compreensão mais ampla e definida sobre as reais necessidades e adequação das políticas sociais voltadas para o atendimento de toda a sociedade brasileira levando se em conta todos os aspectos de diferença impostos pela globalização, condições socioeconômicas e regionais.
No atual contexto de normatizações, os profissionais de Serviço Social se reafirmam como trabalhadores comprometidos com a garantia de direitos, desvinculando-se completamente com os significados assistencialistas que a prática da profissão carregou como marca e