Politica de inclusão
De acordo com Romualdo Portela de Oliveira (FEUSP), uma das dificuldades da educação na sociedade Brasileira contemporânea e que sua defesa tem sido feita apenas pelos trabalhadores da educação.
Enquanto a população não abrir os olhos, e exigir o direito, pela importância social da educação no conjunto das politicas publicas, estaremos sempre cegos e indefesos, contra mentiras de administradores inescrupulosos, que falam em educação como uma prioridade, em tempos de eleições e depois nem comprem suas promessas.
No século XX ouve um processo democrático de discussão que envolveu mais de três milhões de pessoas do país e culminou com uma conferencia nacional de educação (conai) com 4 mil participantes, envolvendo de forma inédita, a participação governamental em conjunto com a sociedade civil, o governo federal ao encaminhar sua proposta de PNE ao congresso nacional desconsiderou as principais formulações aprovadas na Conai, submeteu aos ditames de uma politica de controle das contas publicas, sem se preocupar os imensos desafios que se apresentam aos países, não atribuíram a educação.
Em vista disso, temos que buscar e defender em torno do PNE o país que queremos nas próximas décadas.
Para o autor, ao discutirmos um plano nacional de educação, o primeiro ponto a ser ressaltado e o compromisso com sua implementação, por meio de mecanismo de acompanhamento, sob pena de ele ser desconsiderado como elemento norteador da politica educacional.
Isso significa romper, quando for necessário no tratamento das questões educacionais, não basta apenas que se aprove isso ou aquilo.
É necessário que tenhamos atitudes e clareza tanto no âmbito do financiamento quanto da gestão, só assim conseguiremos, como cidadão garantir que o plano venha a se tornar realidade e que sobrevive a eventuais mudanças nos postos dirigentes do sistema educacional.
Durante o processo de elaboração da lei de diretrizes e bases da educação nacional