Politica de assistencia social antes e depois da cf88
PÓS GRADUAÇÃO GESTÃO SOCIAL: políticas sociais, redes e defesa de direitos
DISCIPLINA: Estado e Sociedade
ATIVIDADE 1
ALUNO: João Homem Ribeiro
Com base nos conteúdos da disciplina e nos textos de Colin (2008), Santos (2009a), Santos (2009b) e Coelho (2009), entre outros à sua escolha, responda, em no máximo quatro laudas: - Como se caracterizam as políticas de assistência social no Brasil antes e após a Constituição de 1988, quanto à formação de agenda, atores envolvidos e forma de implementação? Envie para o tutor, pelo Memorial, até o final da 2ª semana.
Resposta:
Há muito tempo, como ressaltam Nozabielli e outros (2006), existem formas de assistência aos pobres, viajantes, doentes e grupos considerados incapazes. Com a consolidação e crescimento das instituições religiosas, surgem algumas intervenções mais sistemáticas, com a lógica da caridade. Contudo destaca-se que a pobreza era responsabilidade da pessoa “desviada” e caso de policia. Ou seja, os agentes envolvidos eram: o(s) próprio(s) excluído(s), a polícia (ás vezes), as instituições religiosas e organizações não governamentais, de forma incipiente e inconstante, portanto sem agenda. Mary Richmond, considerada por muitos como a primeira Assistente social, participa da transição do viés religioso para o técnico da Assistência Social, dividindo a intervenção social em estudo, diagnostico e tratamento, através dos instrumentos entrevistas, visitações e encaminhamentos. Apesar de ela ainda trazer consigo grande referencia religiosa e positivista, ela começa a especificar a pratica do Serviço Social, profissionalizando-a embrionariamente, conforme lembra Nozabielli e outros (2006) . No Brasil, o primeiro marco regulatório, que começou a organizar a Assistência Social, deu-se em 1938, com a criação do Conselho Nacional de Serviço Social – CNSS, como destaca Mestriner (2001). Ainda que tal órgão seja ligado ao Ministério da Educação e Saúde, carrega em si a