Recuperaçao de cavas
“A RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE CAVAS
REMANESCENTES DA MINERAÇÃO DE CARVÃO E A
IMPLANTAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS: ESTUDO DE CASO
– CANDIOTA/CRM”
Raul Oliveira Neto & Régis Sebben Paranhos – Engs. de Minas e Profs. Drs. do Curso
Superior de Tecnologia em Mineração – UNIPAMPA - Universidade Federal do
Pampa – Campus de Caçapava do Sul / RS raulneto@unipampa.edu.br Aldo Meneguzzi Junior & Edson Aguiar – Engs. de Minas da CRM – Cia Riograndense de Mineração – Divisão de Projetos e de Meio Ambiente – Porto Alegre / RS
Carlos Otávio Petter - Prof. Dr. Depto. de Engenharia de Minas UFRGS - Universidade
Federal do Rio Grande do Sul – Campus Avançado – Centro de Tecnologia –
Laboratório de Processamento Mineral - LAPROM
RESUMO
Na ultima década houve grande interesse na efetivação do aproveitamento de áreas ou cavas resultantes das minerações à céu-aberto para a implantação dos denominados Aterros Sanitários de Resíduos Sólidos Urbanos – ASRSU. Isto foi decorrente em parte pela pelo surgimento de da legislação sobre gerenciamento destes resíduos, e parte pela escassez de áreas para tal disposição final. Uma questão, porém, é preponderante: a alternativa das empresas de mineração em implantarem um empreendimento rentável e ambientalmente correto, ao invés de alocarem recursos na recuperação e fechamento destas cavas finais, em sua maioria a fundo perdido. O presente artigo apresenta estudo de caso, comparando objetivamente as vantagens técnicas e econômicas neste contexto, subsidiando empresas, prefeituras e comunidades direta e indiretamente afetadas, com elementos para a tomada de decisão quanto a implantação ou não de um ASRSU na área remanescente de mineração, para destinação final de seus resíduos urbanos. Os parâmetros técnicos avaliados são os constantes nas normas da ABNT para projetos de ASRSU e as simulações de custos foram feitas com o auxílio do software
“Modelo de Estimativa de Custos em Aterros Sanitários” (Neto,