O amor não é um coisa racional e nem a própria ciência sabe do por que os seres humanos se apaixonam, então por que se criou a ideia de que só poder haver amor entre duas pessoas ? O que então impede uma pessoa de amar varias pessoas e traçar planos de vida com elas ? A resposta é bastante complicada e traz diversos temas em relação a moral, a costumes, a cultura e enfrenta um dos maiores elos da sociedade atual: a monogamia. O ideal que o amor é limitado a uma relação entre duas pessoas é quase como um senso comum da sociedade, é uma noção preconcebida no processo de socialização tendo isso como exemplo a frase popular ‘’Estar apaixonado por outra pessoa indica que você não gosta mais da primeira ‘’. Por isso, é visto o poder coercitivo do coletivo sobre um individuo como Durkhein afirmava sobre o ''fato social '' na medida de como o poliamor não é aceito por um consenso geral da sociedade sendo um fato exterior a pessoa além disso quase o obriga a aceitar isso. A rejeição ao poliamor pelo social é tão grande que faz o assunto ser quase um '' tabu '' que não seja tópico aberto para discursões e com isso os que tem ou apoiam esse tipo de relacionamento sejam quase discriminados ou rejeitados socialmente .Tendo em vista isso, é observado que essa reticência é principalmente pelo fato a noção do poliamor destrói algumas das bases dos relacionamentos atuais como a fidelidade, exclusividade mas o que é ignorado é que amar outra pessoa não necessariamente acaba com isso, pois não é traição se é algo de comum acordo, onde se tem respeito entre os envolvidos . Ao verificar pelo olhar das teorias de Weber, nota se que essa rejeição como uma norma social se concretizou também pela aceitação do homem e por ter toda uma força histórica para a sua manutenção. Mas a aceitação dessa tendência também poderia construir uma ação social pois '' a conduta humana dotada de sentido que realiza um objetivo, o envolvimento dos demais atores na mesma ação