Polarização urbana
Uma região diz-se polarizada ou nodal quando é resultante da ação recíproca das atividades econômicas e sociais de uma cidade pólo, entendendo-se como a aglomeração de caráter industrial ou prestação de serviços.
Há um terceiro tipo de região, não definido obrigatoriamente por nenhum dos critérios citados, conhecido como região programa, plano ou problema. Sua definição ou delimitação depende do objetivo determinado. Este conceito de região, amplamente 10 empregado como mecanismo de controle ou de ação do estado, determina as Regiões.
A partir do pólo, as funções que os subespaços desempenham podem ser hierarquizadas de forma decrescente, como na Teoria dos Lugares Centrais: o espaço organiza-se dispondo lugares subordinados em torno de certo lugar central; o conjunto total é funcionalmente integrado, e as funções que os diferentes lugares desempenham podem ser hierarquizadas a partir do lugar central.
Espaço econômico como campo de força, compreende forças de atração centrípetas e de repulsão centrífugas, e surge devido às concentrações de populações e de produção, basicamente. Traz implícita a existência de um pólo. Uma região polarizada pode, portanto, ser pensada como a área de influência de certo pólo. A partir do pólo, as funções que os subespaços desempenham podem ser hierarquizadas de forma decrescente, como é encontrado na Teoria dos Lugares Centrais.
Ex.: Regiões metropolitanas, SP no século XX.
Fator complicador: as metrópoles possuem em seu entorno centros menores, as cidades-satélites ou cidades-dormitórios, essas localidades não contam com a arrecadação dos impostos sobre as compras de mercadorias e serviços que seus habitantes realizam no grande centro; desta forma as administrações locais devem resolver problemas graves de deficiências de infra-estrutura e de serviços públicos em geral. A marginalidade e falta de segurança são conseqüências desta