Regiões Metropolitanas
Introdução
Neste trabalho irei abordar o tema Regiões Metropolitanas. É um termo que remonta aos gregos, referindo-se a uma cidade mãe (área urbana de um ou mais municípios) que exerce forte influência sobre o seu entorno, polarizando em si complexidade funcional e dimensões físicas que a destacam numa rede de cidades e no cenário regional. Na sua origem latina, o termo refere-se à capital ou à principal cidade de uma província, de um estado ou de uma região.
Desenvolvimento
O processo de metropolização ocorre a partir da polarização de uma região em torno de uma grande cidade, em dimensões físicas e, sobretudo, populacional, caracterizando-se pela alta densidade demográfica, alta taxa de urbanização, ao redor da qual se forma um núcleo metropolitano. Esse fenômeno tem gerado problemáticas ambientais, morfológicas, políticas e socioeconômicas; necessitando se pensar, de maneira abrangente e interrelacionada, sobretudo, quanto às perspectivas da gestão e da sustentabilidade. Essas reflexões, que perpassam diversas instâncias de trabalho, tiveram como motivo impulsionador a inquietação diante de questões comuns a diferentes localidades, ultrapassando limites territoriais e assumindo abrangência regional, num processo de formação de novos agrupamentos de municípios no Brasil e, também, em Pernambuco. Ao mesmo tempo, percebemos lacunas na legislação, que tornam possível a possibilidade de grandes diferenças, quantitativa e qualitativamente, entre regiões, motivando reflexões e questionamentos sobre os princípios definidores do que seja uma Região Metropolitana. Princípios referenciais para a caracterização de uma região metropolitana:
* Grande concentração populacional urbana, igual ou superior a 1 milhão de habitantes, incluindo município polo e entorno;
* Conurbação (mancha urbana contínua entre municípios limítrofes) ou forte tendência desse fato vir a ocorrer a médio