taransito brasileiro
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Urbanização, industrialização no conceito região. Em diversos períodos históricos a Geografia foi fragmentada por diferentes correntes de pensamentos geográficos. Consequentemente os métodos utilizados para definir o conceito de região (Que por sua vez é o mais complexo paradigma da Geografia.), foram modificados, complementados, inovados ou sistematizados. Devido a uma análise cada vez mais urbana e metropolitana o espaço foi sendo definido de acordo com o campo de ações de fluxos, mediante a perspectiva da Geografia Ativa uma cidade era transformada em um polo regional em função da sua dinâmica espacial. Portanto, a região foi colocada como um a área sob o raio de ação de uma cidade. Pierre George constatou que a “noção de região estava sendo agregada a um território explorado pela economia urbana de uma metrópole regional”. Ou seja, a noção de região estava sendo confundida com a de rede urbana. Na metade do século XX a urbanização, industrialização e centralização tornam-se questões relevantes da Geografia; surgiram novas referências na análise regional: fluxos, rede urbana, áreas de influência de uma cidade e polarização. As análises da hierarquia dos lugares, sua concentração espacial e as suas funções urbanas e regionais, passaram a compor o estudo regional que por sua vez foi abandonando a ideia de região como síntese dos aspectos naturais e humanos para se vincular á organização do espaço. No entanto, esses métodos foram se aproximando cada vez mais das ciências sociais e econômicas. Nesse contexto destaca-se o trabalho de Michel Rocherfort., de 1960. Cujo, desenvolve a relação entre o urbano e o regional, sua tese é que determinadas cidades se tornaram centros que coordenam e dirigem as atividades de produção, sendo assim essas cidades asseguram uma série de funções às demais cidades de sua região. As cidades que possuem esse domínio são denominadas pólos regionais, nacionais ou mesmo internacionais a depender de sua hierarquia em