Poder e ética nas Organizações
Notas Básicas
1. A estrutura e funcionalidade das organizações criam um ninho de poder para os que as administram (os que nelas mandam). Essa posição de mando é conquistada, de acordo com a decisão de Chefe Familiar. Esse sistema não só ainda é usado em empresas familiares, pequenas ou grandes, mas foi um dos mais antigos na humanidade. Nas organizações governamentais, na Igreja e no incipiente comércio. Raras vezes, em épocas anteriores à contemporânea, o mando foi colocado nas mãos de um estranho, o qual era tecnicamente mais habilitado. Esse foi o caso famoso Otelo, da peça de Shakespeare, o qual terminou em tragédia.
2. Toda organização tem uma estrutura que é ou racional, ou que, ao menos formalmente, procura a racionalidade. Ou seja, a organização se oriente pelo “método de decisão racional” (MDR). Esse método, procura definir metas ou fins, e estabelecer os melhores de a eles chegar. Todo esse processo é baseado nas EVIDENCIAS, que são os sinais que nos revelam o contato com a REALIDADE. Isso já nos coloca o primeiro grande problema para o líder empresarial: a capacidade de ver e conhecer a realidade, e de estar familiarizado com as ilusões e fantasias que se infiltram, ou procuram se infiltrar, nas mentes de todas as pessoas. Chamo essa problemática de ÓTICA: quem vê melhor poderá mandar melhor.
3. A ÉTICA básica de uma organização é a fidelidade à sua missão. No entanto, através de mecanismos que, existem na sociedade em geral, e que se duplicam dentro das organizações, dependendo da cultura das mesmas, a missão da empresa tende a se justar à ÉTICA de toda a sociedade. Essa ÉTICA geral se refere à sensibilidade e ao respeito aos direitos dos outros enquanto a organização e seus membros procuram sua auto realização. Baseados nisso podemos dizer que a ÉTICA tem três elementos: sentimentos, razão e mecanismos.
4. Os desvios da ÉTICA têm várias apresentações: a mais comum é o PRECONCEITO. Não é sempre