Poder e moral
Professor: Reinaldo
_ Poder e Moral;
MORAL: Moral é apenas linguagem de signos, sintomatologia, esta visão é segundo Nietzsche, profundamente imoral. O dualismo sensível inteligível é obra de uma vontade débil que não suporta o confronto com o mundo terreno, vingando-se ao desvalorizá-lo, ao considerá-lo como mundo aparente, sem consistência, falso. A moral cristã é, para Nietzsche, a forma acabada de decadência, de promoção de instintos baixos e nocivos a uma relação saudável com a vida. E um platonismo para o povo que inventa o dogma do pecado para transformar em mau o que é saudável e que corresponde aos instintos primordiais da vida. Moral é apenas linguagem de signos, sintomatologia
PODER: A vontade de poder é o que determina o caráter da força, seu sentido, sua direção. Toda força é desejada e quer dominar todas as outras, acumular e expandir seu poder até o limite, superar a si mesma, vencer. A vontade de poder é o impulso intrínseco à força, a todas as forças. Por isso, de certa maneira pode-se dizer que as A moral cristã segundo a lógica da vontade de poder forças são vontade de poder, toda força pulsante é vontade de poder.
“Posto que o mundo dispusesse de uma quantidade de força, então é evidente que todo deslocamento de poder para qualquer lugar condiciona todo o sistema – portanto, junto com a causalidade de um após o outro, dar-se ia uma dependência de um junto ao outro e de um com o outro. (NF/FP, 2[143] outono de 1885 – outono de 1886.)”