TEORIAS E ARGUMENTOS MAQUIAVEL E O REALISMO POL TICO A EMANCIPA O DO PODER POL TICO EM RELA O MORAL

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08/03/2015

TEORIAS E ARGUMENTOS: MAQUIAVEL E O "REALISMO POLÍTICO": A EMANCIPAÇÃO DO PODER POLÍTICO EM RELAÇÃO À MORAL
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sábado, 2 de abril de 2011

MAQUIAVEL E O "REALISMO
POLÍTICO": A EMANCIPAÇÃO DO
PODER POLÍTICO EM RELAÇÃO À
MORAL

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MAQUIAVEL E O "REALISMO POLÍTICO": A EMANCIPAÇÃO DO PODER
POLÍTICO EM RELAÇÃO À MORAL
Quer se leia O Príncipe (obra fundamental de Maquiavel, que se pode traduzir dizendo que se fala do Estado) como uma meditação de alcance geral sobre a política ou como um catálogo de receitas para governar habilmente, é forçoso constatar que este género de literatura era bastante corrente antes de Maquiavel.
Em primeiro lugar todo o homem culto desta época possuía na sua biblioteca a República e a Política. Recusando as utopias, Maquiavel recusa a imponente construção teórica da cidade ou do Estado ideal imaginada por
Platão. Deve bastante às análises ­ mais positivas, i.e., concretas ­ que
Aristóteles faz do poder. Em segundo lugar, os conselhos aos soberanos constituem um género literário muito antigo e já muito rico; a tradição remonta à Cyropédia de Xenofonte: a arte de conquistar e de comandar ou governar um império, para uso do futuro rei. Esta tradição perpetuou­se ao longo da Idade Média por meio de elogios, canções de gesta, histórias edificantes destinadas a informar o novo soberano dos seus deveres. Toda esta literatura insiste mais nos aspectos morais do poder do que nos problemas de estratégia ou de táctica política. Em 1516 e 1519 ­ quase ao mesmo tempo que O Príncipe ­ são escritas duas obras

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